segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Consumo de água sobe 10% no verão


Ação: Defesa Civil monitora áreas de risco na região para tentar evitar problemas e acidentes durante o período chuvoso


O consumo médio de água dos suzanenses cresce até 10% no verão. Em Suzano, o consumo diário por pessoa chega a 110 litros. O volume de cada munícipe está de acordo com o previsto pela Organização das Nações Unidas (ONU) para atender as necessidades de consumo e higiene. Segundo a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) - concessionária responsável pelo abastecimento de água da maioria das cidades do Alto Tietê - em Poá, Itaquaquecetuba e Ferraz de Vasconcelos, o consumo é igual ao de Suzano.
Neste período, a concessionária ressalta a importância do uso racional da água e trabalha com educação ambiental e redução no consumo. Isso porque, em áreas de concentração. A principal ação da Sabesp para a redução do consumo é o Programa de Uso Racional de Água (Pura), que desde 1996 compila dicas, faz demonstrações e presta consultoria (para troca de equipamentos e identificação de vazamentos) principalmente em escolas públicas da rede municipal e estadual.
Por meio do programa, implantado em 1.714 escolas estaduais e do município de São Paulo, que registraram uma redução média de 14% no consumo de água. Além das adaptações hidráulicas, a Sabesp realiza palestras nessas escolas sobre consumo consciente de água e fornece cartilhas por meio das quais os professores podem introduzir o assunto em sala de aula.

DICA De acordo com a Sabesp, cada cidadão pode adotar medidas simples que irão contribuir substancialmente para a economia de água. A companhia orienta que ao tomar banho, as pessoas fechem a torneira enquanto se ensaboa, o mesmo conselho vale para quando for escovar os dentes. A concessionária explica que nos banhos com aquecedores se durarem 15 minutos, serão consumidos 135 litros de água. No entanto, se o registro for fechado enquanto o cidadão se ensaboa e esse banho for reduzido para 5 minutos, o consumo cairá para 45 litros. Com isso, o consumidor terá uma economia de 90 litros de água e consequentemente verá esse resultado na conta.

Diário de Suzano - 18 de dezembro de 2011.

Rio + 20

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Suzano assina hoje contrato de R$ 576 mi com governo do Estado

O prefeito Marcelo Candido (PT) e o governador Geraldo Alckmin (PSDB) assinam hoje, às 16 horas, em cerimônia no Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo, o Contrato Programa entre Suzano e a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) para prestação de serviços de água e esgoto no município, e que permitirá um investimento de R$ 576 milhões na cidade nos próximos 30 anos. A intenção é universalizar os serviços de água e esgoto na cidade até 2018. Do total, R$ 30,2 milhões integram especificamente o plano de ações compartilhadas e devem ser investidos em dois anos.O valor está apontado no Plano de Metas, Plano de Investimentos e das ações compartilhadas e atende aos objetivos estabelecidos pelo Plano Municipal de Saneamento Participativo, elaborado pela Prefeitura. Com este novo contrato, a intenção é universalizar os serviços de água e esgoto na cidade até 2018. Além de Suzano, outros três municípios da Grande São Paulo (Itapecerica da Serra, Embu das Artes e Rio Grande da Serra) assinarão contratos com a companhia estatal.
BENEFÍCIOS O Parque Maria Helena será um dos bairros beneficiados com o acordo firmado entre os órgãos públicos. Com a assinatura do contrato terá início imediato as obras de recuperação, ampliação do saneamento básico e adequação da vala. É estimado um investimento de R$ 9,5 milhões no bairro. A obra deverá ser concluída em dois anos. A ideia é por fim aos problemas enfrentado pelos moradores da área com as enchentes.Durante o período de chuvas o Parque Maria Helena é considerado um dos locais mais críticos do município. Segundo representantes do Poder Público, o motivo dos alagamentos está relacionado a um desvio do curso do Rio Tietê, que faz com que água do rio retornar a vala, quando deveria ocorrer o contrário.O projeto do Parque Maria Helena prevê a construção de um boulevart, com pista de caminhada, iluminação ornamental, ciclovia e investimentos no paisagismo da área.
ASSINATURA A assinatura de um novo contrato com a concessionária dos serviços de água e esgoto na cidade, que inclui contrapartidas para o município, conclui um longo trabalho que começou no início da atual administração. O objetivo do plano foi estabelecer metas de atendimento, qualidade, investimento e preço e criar instrumentos para que elas sejam cumpridas pela empresa responsável pelo serviço no município, a fim de eliminar o déficit de abastecimento, coleta e tratamento de resíduos. Com isso, Suzano passou a ter mais autonomia no planejamento e nas ações de saneamento.


Fonte: Diário de Suzano

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Licenciamento Ambiental

O Licenciamento Ambiental é um instrumento da Política Nacional do Meio Ambiente estabelecido pela Lei nº 6.938/81, pelas Resoluções CONAMA nº 001/86 e nº 237/97 e pelo recente Parecer nº 312 que tem por objetivo conciliar o desenvolvimento econômico com a conservação do meio ambiente.

Através deste instrumento, o órgão ambiental competente (no estado de São Paulo representado pela CETESB) licencia a localização, instalação, ampliação e operação de empreendimentos e/ou atividades utilizadoras de recursos ambientais consideradas efetiva ou parcialmente poluidoras ou passivas de degradação ambiental.

De acordo com a legislação, o empreendedor é o responsável por garantir o licenciamento de seu empreendimento desde a fase de planejamento até a efetiva instalação e operação, e ao receber a licença assume o compromisso pela manutenção da qualidade ambiental do local onde sua empresa está instalada.

O Processo de Licenciamento Ambiental é definido de acordo com a complexidade e as características de cada negócio ou atividade em função do seu impacto ambiental. Uma série de processos faz parte do licenciamento ambiental, que envolve tanto aspectos jurídicos, como técnicos, administrativos, sociais e econômicos dos empreendimentos que serão licenciados.

A BMS Consulting, conta com uma equipe multidisciplinar qualificada para análise do empreendimento, elaboração de documentos, desenhos e plantas técnicas permitindo a viabilização de seu negócio com agilidade e eficiência. Trabalhamos para que o licenciamento ambiental não venha a se tornar um entrave que impeça a execução das atividades de sua empresa em conformidade com a lei.

Chuva alaga ruas e Avenidas


A cidade de Osasco, na Grande São Paulo, registrou diversos pontos de alagamento na tarde desta terça-feira (6) por conta da chuva forte que atingiu o município. Os bairros mais atingidos pela tempestade foram o Rochedale e o Jardim Baronesa. Por volta das 16h40, a chuva já havia parado, mas a água ainda tomava algumas ruas.

Diversas vias da cidade ficaram intransitáveis. Moradores do Rochedale tiveram que usar baldes para tentar tirar a água que invadiu as residências. Segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE), da Prefeitura de São Paulo, às 16h40 a cidade de Pirapora do Bom Jesus, também na região metropolitana, sofria com pancadas de chuva.

Capital paulista

Na capital paulista, a chuva aumentou e o CGE ampliou os estados de atenção. A Zona Oeste e as marginais Pinheiros e Tietê passaram a ser monitoradas por conta do risco de alagamento às 16h20. A Zona Norte já estava em atenção desde as 15h25.

Por volta das 16h30, chovia forte no bairro da Lapa, na Zona Oeste. Na Zona Norte, a chuva já havia diminuído e a precipitação era moderada. Em Ermelino Matarazzo, São Miguel Paulista e Itaim Paulista, na Zona Leste, chovia fraco.

Às 17h, todos os estados de atenção foram finalizados pelo CGE. Até o horário, não havia registros de pontos de alagamento, mas havia possibilidade de intensificação da chuva no início desta noite.

Fonte: http://g1.globo.com

A Prefeitura de São Paulo deixou de investir

A Prefeitura de São Paulo deixou de investir, nos últimos três anos, cerca de R$ 770 milhões em obras de combate a enchentes e prevenção de tragédias em áreas de risco. Levantamento feito pelo Jornal da Tarde mostra que apenas metade dos cerca de R$ 1,5 bilhão destinado a essas finalidades nos orçamentos de 2009, 2010 e 2011 havia sido gasto até 30 de setembro.

A reportagem levou em conta obras ligadas a drenagem, como canalização de córregos, limpeza de galerias, bueiros e bocas-de-lobo. Também foram contabilizados gastos com contenção de encostas e muros de arrimo. A Prefeitura informou que o dinheiro usado com habitação e varrição de ruas também deveria ser levado em conta. Isso, porém, não altera a parcela do orçamento que deixou de ser usada.

“O problema não é falta de dinheiro. Creio que é uma questão de má gestão ou de um planejamento mal elaborado. As prioridades não estão claras”, critica Maurício Broinizi, coordenador da Secretaria Executiva da ONG Movimento Nossa São Paulo.

Vereadores da oposição alegam que o prefeito Gilberto Kassab (PSD) está economizando verba para “turbinar” seu último ano de mandato com obras. Já a base aliada aponta, como causa para deixar parte do dinheiro em caixa, dificuldade para lançar licitações.

Paulistanos que sofrem com as consequências da chuva criticam a falta de ação do governo. “No início do ano, nossa rua parecia um oceano. Há dois anos meu carro foi engolido pela enchente”, disse a dona de casa Cláudia Ramos Machado, de 37 anos, moradora da Rua Ulisses Cruz, no Tatuapé, zona leste. Os carros do condomínio vizinho ficaram boiando na garagem subterrânea.

FABIANO NUNES
TIAGO DANTAS

Veja mais no: http://blogs.estadao.com.br/jt-cidades/sp-deixou-de-gastar-r-770-milhoes-contra-cheias/