quinta-feira, 31 de março de 2011

S . O . S REPRESA JAGUARI

DIA MUNDIAL DA ÁGUA 2011

Exercito do Meio Ambiente.

Em comemoração ao dia Mundial da Água,, a APASIAN- Associação de Pescadores de Santa Isabel África Nilo, realizou um grande mutirão de limpeza na represa Jaguari e cachoeiras de Santa Isabel-SP.

Segunda a APASIAN a ação se deve em função da grande carga de poluição que a represa vem recebendo comprometendo a qualidade de suas águas e colocando em risco a sobrevivência dos peixes que já não existem em quantidade como em outros tempos.

Se não bastasse todo esgoto produzido na cidade ser escoado para a represa, junto vão também resíduos sólidos como plásticos, vidros, borrachas, metais, isopor e outros que são responsáveis pela poluição que se encontra nas margens e leitos da represa.

No dia foram coletados mais de 500 quilos de detritos que foram colocados em um barco colocado em uma carreta que circulou pelas ruas da cidade no intuito de chamar a atenção da população e poder público local.

A ação aconteceu no dia 20, domingo, durante o período da manhã e contou com a presença de vários membros da associação e população local , contou também com o apoio do deputado José Candido que elogiou a ação da associação, se colocando a disposição para a defesa daquele patrimônio natural.


S O S REPRESA JAGUARI Fotos do Evento







quarta-feira, 30 de março de 2011

Seminário sobre o trecho Norte do Rodoanel

O evento será no dia 8 de abril, no auditório PT-SP - rua Abolição 297, Bela Vista -, das 9h às 13h.

O objetivo do Seminário sobre o trecho Norte do Rodoanel é debater os impactos sociais e ambientais do traçado do projeto do Rodoanel. O evento será no dia 8 de abril, no auditório PT-SP - rua Abolição 297, Bela Vista -, das 9h às 13h.

De acordo com Evaristo Almeida, coordenador do Setorial de Transportes e Mobilidade Urbana do PT, a obra terá efeitos colaterais sobre a comunidade atingida, entre outros:

a) Desapropriações que quebra laços sociais e afetivos na área onde as pessoas moram;

b) Aumento da poluição sonora e ambiental para os moradores que nãos serão desalojados;

c) Ocupação de 98 hectares de área para a obra, sendo 44 quilômetros de extensão com mais de 40 metros de largura, que serão impermeabilizados, piorando os efeitos das enchentes em São Paulo. Serão 1.760.000 metros quadrados de área concretada, o equivalente a 213 estádios de futebol;

d) Aumento da poluição próxima à Serra da Cantareira, que trará efeitos ainda não mensurados sobre a fauna e flora local;

e) Aumento do tráfego local, pois a avenida Raimundo Pereira Magalhães e a avenida Inajar de Souza já se encontram saturadas de veículos.

Coordenado pela Secretaria de Movimentos Populares e Políticas Setoriais, o seminário deverá reunir parlamentares, dirigentes e militantes setoriais com protagonismo também da militância e gestores da cidade de Guarulhos, uma das mais afetadas pelo traçado.


Por Imprensa PT-SP
Terça-feira, 29 de março de 2011

segunda-feira, 28 de março de 2011

O Físico Goldemberg é contra construção de novas usina nucleares no país


Fisíco da USP diz que país deve procurar por fontes de energia limpa e desistir de projetos no Nordeste, Goldemberg é contra construção de mais usinas nucleares no Brasil.

O risco de uma tragédia nuclear no Japão chamou a atenção para os programas nucleares em todo o mundo. Para o físico da USP e Prêmio Planeta Azul, considerado o Nobel do meio ambiente, José Goldemberg, o Brasil tem de abandonar o projeto de expansão de usinas nucleares e buscar fontes de energia limpas.
O Brasil prevê a construção de outras quatro usinas no país. Como o senhor avalia isso?
O Brasil deveria procurar outras opções. O país é favorecido por ter essas outras alternativas facilmente. No Estado de São Paulo, por exemplo, o bagaço de cana está produzindo eletricidade. E a quantidade já está equivalente ao que é produzido em Angra dos Reis. Sem contar que isso pode expandir. A decisão que deve ser tomada agora é não expandir para o Nordeste, porque ao invés de solução, o Brasil comprará um problema para as próximas gerações.

Como o senhor avalia a questão do uso da energia nuclear pelo mundo?
Eu acredito que os países vão desenvolver outras opções para suprir essa necessidade. Porém, alguns deles vão ter dificuldades, como é o caso da França. Lá, quase 80% da eletricidade gerada é por meio de reatores nucleares. A outra opção é o gás, que eles importam da Rússia. Ou seja, esta é uma questão delicada, que precisa ser debatida seriamente por todos.

O que aconteceu no Japão?
Por causa do tsunami e do terremoto, o circuito de resfriamento do reator quebrou. Assim, a temperatura foi subindo e ele começou a fundir. A partir daí, ele começou a emitir uma quantidade enorme de substâncias radioativas.

O vazamento em Fukushima é mais grave do que o registrado em Chernobyl?
Ele só é mais leve porque em torno do urânio há uma cápsula de aço de proteção que contém boa parte da radioatividade. Em Chernobyl não tinha esse equipamento de segurança. A radioatividade foi toda pelos ares, o que resultou na morte de milhares de pessoas.


Segunda-feira, 28 de março de 2011 - 09h18 Última atualização, 28/03/2011 - 09h18

eband.com.br e band.com.br

terça-feira, 22 de março de 2011

55% das cidades podem ter falta de água até 2015

Lançamento de esgoto sem tratamento nos mananciais é principal fonte de poluição.

A poluição crescente das fontes de água de qualidade pode levar ao desabastecimento em 55% municípios do país até 2015.

A conclusão é do "Atlas Brasil - Abastecimento Urbano de Água", que será divulgado pela Agência Nacional de Águas (ANA) quando se comemorar o Dia Mundial da Água.

A principal ameaça enfrentada pelos rios e mananciais brasileiros é o lançamento de esgoto sem tratamento. "Os problemas associados à poluição hídrica são mais evidentes nos grandes aglomerados de municípios, em função da pressão das ocupações urbanas sobre os mananciais de abastecimento público: o lançamento de esgotos sem tratamento influencia diretamente a qualidade das águas", afirma o documento.

Os municípios que correm o risco de desabastecimento de água no prazo de quatro anos são também aqueles que concentram 70% do consumo.

Mais investimentos

Segundo o estudo da ANA, o Brasil terá de investir ao menos R$ 70 bilhões para garantir a oferta de água de boa qualidade aos municípios até 2025, quando a população deverá chegar à marca de 196 milhões de habitantes.

Do total a ser investido nesse período, cerca de 70% devem ir para a coleta e o tratamento de esgotos. Com isso, se evitaria a poluição das fontes de abastecimento de água, mas os recursos não seriam suficientes para universalizar o acesso da população brasileira ao esgoto, alerta o documento.

Estudo da Agências Nacional de Água lançam Atlas com o mapeamento.