A barragem do Valo Grande, no Rio Ribeira, que está sendo construída desde a década de 1990 para reduzir danos ambientais, comprometeu as características originais da região. A grande infiltração de água doce reduziu expressivamente as áreas de mangue
A Justiça responsabilizou o governo de São Paulo por danos ambientais no Complexo Estuarino Lagamar de Iguape-Cananeia. A região, que tem diversas áreas de proteção ambiental, perdeu as características originais após a construção do canal do Valo Grande. A grande infiltração de água doce reduziu expressivamente as áreas de mangue.
A barragem do Valo Grande está sendo construída desde a década de 1990 para reduzir danos ambientais. A última etapa da obra deve começar no segundo semestre deste ano, segundo previsão do Departamento de Águas e Energia Elétrica (Daee) do governo de São Paulo.
De acordo com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), desde 1994, o processo de licenciamento da obra vem sendo protelado e as águas do Rio Ribeira continuam sendo despejadas na região norte do complexo, afetando atividades econômicas relevantes para municípios de baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), como a pesca e o turismo.
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