"Essa é uma questão que acende a luz amarela. Isso faz com que o governo brasileiro passe a ter uma postura muito mais efetiva e rigorosa no tocante ao controle desses poços no Brasil inteiro. E não apenas isso: é preciso que o País tenha uma política preventiva em relação a acidentes ambientais. Lamentavelmente, o Brasil não está preparado para isso e é necessário que não corramos atrás do prejuízo e sim nos antecipemos a ele", disse.
Sobre o caso Chevron, petroleira americana responsável pela exploração do poço que está vazando, Ophir alertou que o caso não pode passar impune e defendeu a intervenção do Ministério Público. "Se houver efetivamente culpa, que se imponha uma penalidade muito alta sobre a multinacional porque isso não pode se repetir em nosso País. Esses poços de petróleo dão lucros estratosféricos a essas multinacionais e elas têm que pagar na proporção do seu lucro, para que fatos como este de Campos não se repitam em território nacional", afirmou.
Há duas semanas, ocorre o vazamento no poço controlado pela Chevron, que é acusada de omitir a verdadeira extensão dos danos. A Polícia Federal já instaurou inquérito para apurar a responsabilidade da petroleira no caso, que pode ser punida por falta de prestação de informações para as autoridades brasileiras e por conduta inadequada que agride o meio ambiente nas medidas de retirada da mancha de óleo.
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