Candido faz discurso sobre o meio ambiente
Sr. Presidente, nobre Deputado Edson Giriboni, ouvi com muita atenção o seu discurso aqui na tribuna e senti-me à vontade para utilizar a tribuna, com a mesma preocupação de Vossa Excelência.
Celebramos ontem, 22 de abril, o Dia Mundial do Planeta. Realmente o nosso planeta está sendo destruído por nós, seres humanos. Vossa Excelência falou aqui na tribuna de um mar de plástico, com milhares e milhares de quilômetros quadrados, sem nenhuma possibilidade de recuperação, porque o plástico não se degrada.
O Estado de São Paulo tem cerca de 40% da população do Brasil. Temos três regiões metropolitanas: Grande São Paulo, Grande Campinas e Baixada Santista. Nessas três regiões moram aproximadamente 25% da população brasileira. Vossa Excelência falou também da poluição nos rios, onde milhões e milhões de metros cúbicos de esgoto são despejados.
A culpa infelizmente é nossa, às vezes por falta de educação ambiental e às vezes pela ganância, para obter lucros e mais lucros, e muitas vezes não medimos as consequências. Existem várias alternativas, como a usina verde, para dar uma solução aos grandes aterros sanitários espalhados principalmente no Estado de São Paulo, que é o estado mais habitado. Existe alternativa, é só querer. Fica caro? Sim, mas mais caro ainda é a nossa vida, é o nosso planeta sendo destruído. Desperdiça-se muito dinheiro em coisas supérfluas.
Além de dar fim ao lixo, é a oportunidade de fornecer gás e energia elétrica. Por que não tomam essa providência?
Tive a oportunidade de visitar, aqui perto, em Salesópolis, uma pessoa que às vezes é considerada louca; ele fez, em sua própria chácara, uma usina que recebe todo tipo de lixo e abastece 10 casas com gás. Quando digo “usina”, estou exagerando. É simplesmente um poço, um processo artesanal: o lixo do bairro é jogado lá, apodrece e aproveita-se o gás. Ou seja, é uma coisa artesanal, doméstica, que resolve o problema de dezenas de pessoas ao redor, tanto na coleta do lixo como na produção de gás.
Existem, sim, alternativas para melhorar a situação do nosso planeta. Fala-se muito das águas poluídas. Sou do tempo em que se tirava água do poço, colocava-se nos filtros e 99.9% da população tinha saúde consumindo essa água. Hoje 99% são obrigados a comprar água potável, pois há denúncias de que até poços artesianos estão contaminados por nós, seres humanos.
Temos aqui no Brasil, emendando com alguns países da América Latina, o maior aquífero, a maior reserva de água do planeta. Já recebemos denúncias de um geólogo de que partes do Aquífero Guarani já estão contaminadas. Onde vamos parar?
Na Cidade de Pompéia um engenheiro conseguiu fazer um aparelho com capacidade de despoluir qualquer água, desde a doméstica até a industrial, e transformá-la não em água potável, mas em água de reuso. Quantas pessoas, neste momento em que este deputado usa a tribuna, estão dando descargas e mandado milhões e milhões de litros de água para o esgoto? Quantos lugares de lava-rápido há na cidade utilizando água tratada, o que é pior do que água potável, pois o custo da água tratada é muito maior, é um processo caro para despoluir? Quantas pessoas, às vezes por ignorância, por falta de conhecimento, às vezes pensando que nunca a água vai acabar, lavam a frente de sua casa com água?
Há alternativas, Sr. Presidente, é só querer, é só conscientizar. Tenho conversado com pessoas, principalmente da Europa que vêm para o Brasil e admiram a abundância que temos. Eles dizem que na época de seus antepassados seus países eram como o Brasil, mas hoje não têm nada. Será que daqui a alguns anos não viveremos a mesma situação? Só que de maneira diferente, pois infelizmente os poucos recursos que temos, tanto em água, como em matas e florestas, é no Brasil. Se não cuidarmos da nossa riqueza, vamos sofrer mais tarde.
Por isso é importante, Sr. Presidente, que a Assembleia Legislativa faça projetos de lei voltados ao meio ambiente. Cada deputado que chega a esta Casa vem representando um segmento. Há deputados que representam o trabalhador braçal, há deputados que representam o segmento da Medicina, como os discursos brilhantes do Deputado Milton Flávio, que se alegra ao ver o programa da gripe instituído no Brasil e, principalmente, no Estado de São Paulo. Há vários segmentos representados nesta Casa. A preocupação com o meio ambiente não tem segmento. Com certeza os 94 deputados desta Casa, todos, sem exceção, estão preocupados com o meio ambiente e têm feito algum serviço ou algum projeto. Oxalá se nós, deputados, juntamente com o Executivo do Estado de São Paulo, façamos deste um Estado mais digno e menos poluído. É isso que precisamos, Sr. Presidente.
Celebramos ontem, 22 de abril, o Dia Mundial do Planeta. Realmente o nosso planeta está sendo destruído por nós, seres humanos. Vossa Excelência falou aqui na tribuna de um mar de plástico, com milhares e milhares de quilômetros quadrados, sem nenhuma possibilidade de recuperação, porque o plástico não se degrada.
O Estado de São Paulo tem cerca de 40% da população do Brasil. Temos três regiões metropolitanas: Grande São Paulo, Grande Campinas e Baixada Santista. Nessas três regiões moram aproximadamente 25% da população brasileira. Vossa Excelência falou também da poluição nos rios, onde milhões e milhões de metros cúbicos de esgoto são despejados.
A culpa infelizmente é nossa, às vezes por falta de educação ambiental e às vezes pela ganância, para obter lucros e mais lucros, e muitas vezes não medimos as consequências. Existem várias alternativas, como a usina verde, para dar uma solução aos grandes aterros sanitários espalhados principalmente no Estado de São Paulo, que é o estado mais habitado. Existe alternativa, é só querer. Fica caro? Sim, mas mais caro ainda é a nossa vida, é o nosso planeta sendo destruído. Desperdiça-se muito dinheiro em coisas supérfluas.
Além de dar fim ao lixo, é a oportunidade de fornecer gás e energia elétrica. Por que não tomam essa providência?
Tive a oportunidade de visitar, aqui perto, em Salesópolis, uma pessoa que às vezes é considerada louca; ele fez, em sua própria chácara, uma usina que recebe todo tipo de lixo e abastece 10 casas com gás. Quando digo “usina”, estou exagerando. É simplesmente um poço, um processo artesanal: o lixo do bairro é jogado lá, apodrece e aproveita-se o gás. Ou seja, é uma coisa artesanal, doméstica, que resolve o problema de dezenas de pessoas ao redor, tanto na coleta do lixo como na produção de gás.
Existem, sim, alternativas para melhorar a situação do nosso planeta. Fala-se muito das águas poluídas. Sou do tempo em que se tirava água do poço, colocava-se nos filtros e 99.9% da população tinha saúde consumindo essa água. Hoje 99% são obrigados a comprar água potável, pois há denúncias de que até poços artesianos estão contaminados por nós, seres humanos.
Temos aqui no Brasil, emendando com alguns países da América Latina, o maior aquífero, a maior reserva de água do planeta. Já recebemos denúncias de um geólogo de que partes do Aquífero Guarani já estão contaminadas. Onde vamos parar?
Na Cidade de Pompéia um engenheiro conseguiu fazer um aparelho com capacidade de despoluir qualquer água, desde a doméstica até a industrial, e transformá-la não em água potável, mas em água de reuso. Quantas pessoas, neste momento em que este deputado usa a tribuna, estão dando descargas e mandado milhões e milhões de litros de água para o esgoto? Quantos lugares de lava-rápido há na cidade utilizando água tratada, o que é pior do que água potável, pois o custo da água tratada é muito maior, é um processo caro para despoluir? Quantas pessoas, às vezes por ignorância, por falta de conhecimento, às vezes pensando que nunca a água vai acabar, lavam a frente de sua casa com água?
Há alternativas, Sr. Presidente, é só querer, é só conscientizar. Tenho conversado com pessoas, principalmente da Europa que vêm para o Brasil e admiram a abundância que temos. Eles dizem que na época de seus antepassados seus países eram como o Brasil, mas hoje não têm nada. Será que daqui a alguns anos não viveremos a mesma situação? Só que de maneira diferente, pois infelizmente os poucos recursos que temos, tanto em água, como em matas e florestas, é no Brasil. Se não cuidarmos da nossa riqueza, vamos sofrer mais tarde.
Por isso é importante, Sr. Presidente, que a Assembleia Legislativa faça projetos de lei voltados ao meio ambiente. Cada deputado que chega a esta Casa vem representando um segmento. Há deputados que representam o trabalhador braçal, há deputados que representam o segmento da Medicina, como os discursos brilhantes do Deputado Milton Flávio, que se alegra ao ver o programa da gripe instituído no Brasil e, principalmente, no Estado de São Paulo. Há vários segmentos representados nesta Casa. A preocupação com o meio ambiente não tem segmento. Com certeza os 94 deputados desta Casa, todos, sem exceção, estão preocupados com o meio ambiente e têm feito algum serviço ou algum projeto. Oxalá se nós, deputados, juntamente com o Executivo do Estado de São Paulo, façamos deste um Estado mais digno e menos poluído. É isso que precisamos, Sr. Presidente.
48ª. Sessão Ordinária – realizada em 23.04.09
Fonte site do Deputado José Candido www.josecandido.com.br
Postado por Cellton Antunes coletivo do meio ambiente
E-mail. antunes_celton@hotmail.com
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